Andei lendo...

Após ler dois livros do Matthew Quick, inconvenientemente me dou o direito de fazer algumas ressalvas:

  1. Matthew Quick, curte pessoas desequilibradas, com transtornos mentais;
  2. Você acaba se apaixonando pelos personagem problemáticos;
  3. Ele adora ironias, sejam da vida, do acaso ou das pessoas;
  4. Ele não curte narração na terceira pessoa, ou seja, você praticamente "vive" todo o drama, o que é muito legal.
Andei lendo "O lado bom da vida", meus amigos falaram que o filme não é tão bom, ainda não o vi, mas gostei do livro. Na verdade gostei médio, ele fala muito de futebol americano, da torcida dos E-A-G-L-E-S, sim você verá o nome desse time umas cem vezes, todas acompanhadas de gritos e coreografias.
Resumindo bem a história, Pat Peoples não se lembra dos últimos quatro anos de sua vida onde passou em um sanatório, chamado por ele de lugar ruim, também não se recorda do porque parou lá, a unica coisa que sabe é que sua esposa e ele ,por algum motivo estão dando um tempo. Pat, fantasia que sua vida é um filme, produzido por Deus, logo, como todo filme, ele anseia pelo seu final feliz, mas é claro que Deus "faz ele passar" por vários momentos difíceis para testar se ele realmente merece o seu tão sonhado final feliz. 
Na verdade ele criou uma fuga em sua mente, ele malha todos os dias incansavelmente e faz uma lista para ser um marido melhor. Após sair do sanatório e voltar a morar com seus pais ele faz de tudo para se tornar uma pessoa melhor, começa a rever toda a lista de reclamações que sua esposa fazia, e vai tentando se moldar ao padrão de qualidade Nikki. É muito interessante acompanhar toda a superação de Pat, seus conflitos e seu caso com a também perturbada Tiffany, que na minha opinião é a personagem mais legal do livro! Após a morte de seu marido, que era fanático por sexo, ela se perde em si mesma, e no ápice da loucura transa com desconhecidos na busca de encontrar seu ex parceiro, tem uma justificativa que você descobrirá lendo o livro. Tiffany é astuta, divertida, estranha e muito criativa, com o tempo ela acaba desenvolvendo uma amizade sem palavras porém muito forte com Pat, o que no fim vira um romance, uma parceira. <3
O outro livro merece um post só pra ele, porque é fantástico, me vez chorar, refletir e amar Leonard Peacock.

Adotar é tudo de bom

Sempre tive cachorro e quando via um gato morria de medo, algo com o olhar penetrante que todos possuem, algo com parecerem sempre selvagens, cheio de não me toques, sei lá tinha medo, não! O fato é que ainda tenho medo, mas hoje tenho a Berenice <3
Berê é uma gatinha que sofre de distúrbios, as vezes pensa que é cachorro, as vezes quer ser cabeleireira e quando esta inspirada pensa que é papagaio e sobe no meu ombro (quando ela crescer isso será um problema). A questão é que eu a amo, minha bolinha de pelos, chega primeiro que eu na cama, me acorda todos os dias e que apronta várias mas ganhou o coração da família inteira e aquele medo de gatos... Bom, não tenho medo nenhum da Berê, como sempre,aprendemos que tudo é possível e superável com o amor.
Mas vamos lá, a Berê foi adotada de forma inesperada, a principio eu só queria dar uma gatinha para o meu melhor amigo (não foi um presente de grego, eu sondei antes de aparecer com a gata), mas fazia tempos que eu queria um bichinho, eles alegram a casa e depois da morte do meu cachorro, não tive coragem de adotar outro, então ao pegar a Fiona me apaixonei com a ideia de ter uma gatinha, e lá fomos minha irmã e eu voltamos ao pet shop e ela escolheu a Berenice, e as duas vivem aprontando, fazendo videos, dançando e tudo mais (puro amor).
O que você precisa saber se nunca teve um gato, é que esse papo de que gato ama a casa e não o dono é pura balela... Eles são super amorosos, carinhosos, dorminhocos, brincalhões e higiênicos (essa parte é super vantagem pois eles utilizam o banheirinho deles instintivamente).
Posso confessar? Se pudesse teria mais um gato, todooo preto! ;p